Na ocasião do 5º aniversário da presença americana no Iraque, o líder da Al Qaeda se manifestou duas vezes em gravações sonoras divulgadas pela emissora televisiva Al-Jazeera. Bin Laden criticou os países da União Européia e o papa Bento XVI em sua primeira mensagem, fazendo menção às charges dinamarquesas que satirizaram o profeta Maomé. Segundo o terrorista, essa afronta terá consequências e a reação a esse insulto ainda será sentida pelos culpados. Já em sua segunda aparição, menos de 24 horas depois da divulgação da primeira, Osama pediu que os palestinos apoiem a revolta contra os americanos no Iraque. Ele está convicto de que apenas com a guerra, no caso, o Jihad, a guerra santa, será possível instaurar a soberania palestina na região.
Faz cinco anos que os EUA ocupam o Iraque e parecem não se arrepender disso. A guerra é sangrenta e contabiliza milhares de mortos. Pergunta-se, até quando? Todos sabemos que tal tipo de conflito não é aceitável, diversos fatos históricos comprovam a validade de tal opinião. Mas de que adianta nos posicionarmos contra a guerra se justamente os dois países envolvidos não se cansam de agredir-se? Por um lado, os americanos prepotentes acreditam estarem certos em invadir território alheio e por outro, o líder dos invadidos incentiva a luta, incentiva mais mortes. Palavras do próprio Osama Bin Laden : “O conflito não se soluciona com negociações ou diálogo, mas com ferro e fogo”. Diante deste panorama torna-se cada vez mais complicado posicionar-se a respeito deste trágico conflito.
Postado por Marina