Enquanto todos só falam em Isabella...

... mortes não param de ocorrer no Oriente Médio. Parece que já nos acostumamos a ouvir apenas má notícias vindas de lá, que nem nos comovemos mais. Seguem algumas ocorrências da semana, tão brutais quanto o assasinato da menina:

Um míssil lançado por militantes atacou israelenses na faixa de Gaza e acabou atingindo o teto de uma casa onde estavam tomando café uma mãe com seus quatro filhos. Todos morreram.

Confrontos entre opositores à ocupação americana no Iraque e soldados americanos deixaram 38 mortos em um bairro xiita, em Bagdá. Os combates aconteceram quando os rebeldes atacaram o posto de controle americano no Iraque, e então foram mortos pelos soldados que lá estavam.

Postado por Marina

Termina Eleição no Irã

Depois de 13 horas de eleições chega ao fim as eleições no Irã.
Mais de 21 milhões de iranianos foram hoje às urnas para participar do segundo turno das eleições parlamentares, nas quais será decidido quem ocupará as 82 cadeiras que ficaram vazias após o primeiro turno eleitoral, em 14 de março.
O ministro do Interior iraniano, Mustafa Pourmohammadi, disse que o resultado da eleição possivelmente será divulgado amanhã, e que a votação tinha se desenvolvido sem grandes incidentes.


Postado por Filipe

Estudo: 300 mil soldados dos EUA sofrem distúrbios

Cerca de 300 mil soldados norte-americanos que voltaram do Iraque e do Afeganistão têm sintomas de depressão ou da síndrome de estresse pós-traumático, mas metade deles não recebe tratamento, segundo um estudo independente lançado na quinta-feira.

O estudo da RAND Corp. também estimou que outros 320 mil soldados sofreram um possível dano traumático no cérebro durante o serviço. Mas os pesquisadores não conseguiram precisar quantos destes casos são sérios ou precisam de tratamento.

Postado por Filipe

Palestino é morto ao tentar invadir território israelense

Um miliciano palestino acabou morto e outros dois feridos por tiros do Exército israelense quando tentavam entrar em Israel hoje a partir do sul da Faixa de Gaza, informaram fontes de segurança palestina.
Segundo informação dada por um porta-voz do escritório de informação do Exército israelense, "uma patrulha detectou três homens armados que tentavam entrar em Israel nas proximidades do cruzamento de Kerem Shalom. Abriram fogo contra eles" e atingiram dois, porém os três conseguiram escapar do local.
No entanto, as forças de segurança palestinas em Gaza confirmaram que um dos três milicianos acabou morto e os outros dois estão feridos.

Postado por Dêlie

Hillary e Obama criticam a guerra do Iraque

Os dois pré-candidatos democratas à Casa Branca criticaram a guerra no Iraque em várias cadeias de televisão. "Nesses últimos dias temos vistos combates nas ruas de Basra e agora em Sadr City, em Bagdá. Evidentemente, a estratégia de envio de reforços militares não funcionou", afirmou Hillary. Ela ainda falou que, se for eleita, começará a retirar os soldados americanos do Iraque, destacando que não há solução militar para o conflito iraquiano. "Continuar com a política Bush-McCain não é uma receita para o sucesso". Obama indicou que os americanos não podem ficar permanentemente no Iraque. "Uma ocupação a longo prazo não é viável, não apenas do ponto de vista militar, como também do ponto de vista econômico", disse Obama, depois de recordar que a guerra custa US$ 400 milhões por dia."A guerra no Iraque nos desviou do combate contra a Al-Qaeda e das pessoas responsáveis pela morte de 3 mil americanos em 11 de setembro de 2001", ressaltou o senador por Illinois.

Postado por Adriana

Israel mata palestinos doentes ao barrar viagens, diz OMS

Israel impediu muitos palestinos doentes que moram na Faixa de Gaza de passarem pela fronteira desde que o Hamas assumiu o controle do território, e vários deles estão morrendo a cada mês desnecessariamente, informou a Organizações das Nações Unidas (ONU).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que Israel negou visto de entrada de 18,5% dos pacientes que tentaram sair da Faixa de Gaza em 2007, contra 10% no ano interior.

Segundo a OMS, o número de pedidos e as porcentagens de recusa aumentaram depois que o grupo islâmico Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza, em junho, após o posto de fronteira com o Egito ter sido fechado e Israel ter tornado mais rígidas as restrições impostas ao território palestino.

Isso provoca muitas mortes desnecessárias, mas Israel preocupa-se com a possibilidade de homens-bomba passarem-se como doentes para infiltrar-se em território israelense.

"Mesmo sob fogo e sob ameaças, ainda tentamos atender às carências da população da Faixa de Gaza na área da saúde", afirmou o coronel Nir Press, chefe do Escritório de Coordenação e Ligação para a Faixa de Gaza.
postado por Thales