segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Novo presidente americano não é sinônimo de mudanças imediatas para O.M

Embora com propostas de governo bem diferentes, aposta-se que para qualquer candidato (Obama ou McCain) eleito pelos americanos, o Oriente Médio continuará sendo um problema sem solução imediata. As mudanças previstas para essa região serão efetuadas lentamente e de forma limitada, já que o novo presidente precisará de tempo para estabelecer suas idéias. Porém, é possível que dentro de dois anos haja a renegociação do prazo de retirada de tropas americanas dos territórios Iraquianos, sendo que uma vitória dos Democratas aceleraria tal processo. Tirando a situação conflituosa entre Estados Unidos e Iraque, as demais questões a serem solucionadas por lá terão que esperar, entre elas: o dilema da intervenção a respeito do armamento nuclear iraniano e a já histórica divergência entre palestinos e judeus.

Postado por Marina Martins

domingo, 2 de novembro de 2008

Iraque e Síria buscam solução após ataque dos EUA

Segundo um comunicado do Ministério de Assuntos Exteriores do Iraque, Hoshiyar Zebari, e o ministro de Assuntos Exteriores sírio, Walid al-Moualem discutiram "meios que permitam conter as conseqüências do ataque aéreo americano na zona de Abu Kamal (Síria), perto da fronteira com o Iraque", que deixou oito mortos.
Os dois reiteraram seu desejo de reforçar os laços bilaterais entre "os dois países irmãos" e enfatizaram a necessidade de superar a crise gerada pelo ataque.
Após essa agressão, ainda não confirmada por parte das autoridades americanas, a Síria criticou a postura do governo iraquiano que em um princípio tentou justificar a ação dos EUA pelo pouco controle que, na sua opinião, têm as autoridades de Damasco sobre sua linha fronteiriça com país vizinho.
Além disso, as autoridades de Damasco suspenderam indefinidamente a próxima reunião da comissão bilateral entre Síria e Iraque, que aconteceria nos próximos dias 12 e 13 de novembro.
Bagdá mostrou sua rejeição de o Exército americano usar seu território para lançar ataques contra a Síria e enfatizou sua vontade de que se inclua um ajuste no acordo de segurança negociado com os EUA que proíba que suas forças lancem ataques do Iraque.

Postado por Deliê Tomio Galliani